quinta-feira, 24 de julho de 2014

Mitos e Verdades

Boa noite! Eu vi no site skinpickingsupport um texto sobre mitos e verdades da Dermatilomania.
Achei bem bacana e tentei traduzir pra colocar aqui.
Peço desculpas caso tenha algum erro.. não sou tão boa no inglês! kkk


1.  MITO: Skin pickers podem parar a qualquer momento.
 VERDADE: Se esse fosse o caso, nós já teríamos parado porque isso causa problemas emocionais por ter que lidar com as feridas e marcas do corpo. Nosso corpo é ativado por um sistema de recompensa que reduz a ansiedade toda que vez que fazemos uma “boa cutucada”, que pode nos fazer sentir realizados e manter o nosso comportamento. No momento em que descobrimos sobre o diagnóstico, o comportamento já está enraizado no nosso dia-a-dia, tornando muito mais difícil de reverter o comportamento e achar outros mecanismos para parar a ansiedade. Nós machucamos nossa pele para reduzir a ansiedade, mas ficamos ainda mais ansiosos por causa das visíveis marcas que criamos daí voltamos a machucar para reduzir essa ansiedade, criando um circulo vicioso.


2.   MITO: Todos os skin pickers possuem distúrbios na pele que os fazem cutucar.
 VERDADE: Embora muitas pessoas começam a cutucar a pele por causa de problemas na pele (ex: Acne, Eczema),nem todos precisam ter para iniciar. Ter o problema pode desencadear a Dermatilomania, mas muitos de nós começamos cutucando falhas percebidas como espinhas e cravos causando um comportamento compulsivo. Alguns skin pickers, principalmente os portadores de Transtorno Dismórfico Corporal, nunca tiveram um distúrbio na pele mas acham imperfeições para cutucar


3.   MITO: Cutucar a pele é o mesmo que se cortar/ queimar.
VERDADE: Isso é o que irrita todos os pickers.  Não há nada tão desprezível como quando alguém tenta se relacionar com você dizendo "Oh, eu sei o que você está passando ... Eu costumava me cortar". Sim, as pessoas estão tentando se relacionar, mas a falta de conhecimento sobre o que é Dermatillomania nos deixa loucos! Algumas pessoas com Dermatillomania se envolvem em outros comportamentos, mas isso não é um pré-requisito para ter a doença nem há uma conexão direta entre os dois. Uma pessoa que se corta (mesmo que seja compulsivamente) faz para sentir a dor física, a fim de liberar endorfinas que fazem  ele / ela se sentir melhor, como uma distração para não ter que lidar com a turbulência emocional. Muitos skin pickers têm uma distorção cognitiva que é justificada quando cutucam,  assim eles criam "missão" que pode fazer com que ignorem a maior parte da dor física, a fim de alcançar o que estão definidos para "realizar".


4.   MITO: Todo mundo espreme algumas espinhas... Isso faz com que todos tenham Dematilomania em algum grau?
VERDADE: Dermatillomania não é simplesmente espremer algumas espinhas. Há uma natureza obsessiva por trás do desejo, razão pela qual ele foi classificado no TOC e Transtornos do Controle de Impulsos. Há uma natureza repetitiva por  trás de cutucar sua pele e é uma decisão consciente para colocar-se na frente de um espelho e 'pesquisar' imperfeições, uma ação que começa sem você perceber, enquanto você assiste TV, ou algo que você faz enquanto você dorme. Cutucar a pele torna-se um transtorno quando você é incapaz de parar a si mesmo no momento, não pode controlar quando você está fazendo isso / quantas vezes você faz isso, e isso afeta o seu dia-a-dia, enquanto afeta sua auto-estima.


5.   MITO: Para ser um skin piker significa que você faz isso porque se odeia MUITO.  
VERDADE: Muitas pessoas com Dermatillomania começam com baixa autoestima e sentem como tivessem que consertar algo que está errado com elas e usam o ato de cutucar como uma forma socialmente aceitável de fazer se sentir melhor aceitável porque não é visível até que se torne um transtorno). Para todos nós, as questões de autoestima surgem ou são intensificadas pelo transtorno, porque nos sentimos sozinhos, não podemos controlar nossos impulsos, e culpamos a nós mesmos; ele também nos impede de nos sentirmos aceitos, nos faz sentir julgados (se a verdade vem à tona), não compreendidos, e nos impede de até mesmo de nos aproximar do que é "normal". O estigma da doença e os julgamentos sobre as marcas em nossos rostos / corpos são o que nos levam a sentimentos de isolamento e auto-aversão.


 6.   MITO: Pessoas que cutucam a própria pele, deixando marcas, fazem isso para chamar atenção. 
VERDADE: Muito pelo contrário, na verdade. Nós gastamos muito de nosso tempo tentando esconder os danos com maquiagem ou roupas para que possamos enfrentar o mundo sem que ninguém perceba nossas cicatrizes, pois uma grande maioria de nós têm vergonha das marcas não apenas porque eles prejudica a nossa pele, mas porque fomos nós que as causamos e continua sendo. Tentamos esconder o fato de que temos esse transtorno porque não é bem conhecido pelo o público e os estereótipos ligados a ele são prejudiciais.


7.   MITO: Cutucar a própria pele a ponto de provocar danos visíveis significa que você está sob o efeito de drogas.  
VERDADE: A metanfetamina é um estimulante que pode resultar em cutucar a pele durante alucinações de algo sob a pele, que acontece por causa uma psicose de anfetamina. Também é um estimulante que aumenta o foco e acelera os processos de pensamento, o que pode estimular o comportamento obsessivo. Uma vez que a droga é removido do corpo, é mais do que provável que os comportamentos desaparecem, porque é a fonte que induziu a Dermatillomania. Aqueles de nós que não usam drogas têm diferentes causas para cutucar a pele. (veja o próximo mito).


8.   MITO: Skin pickers veem coisas sobre ou sob a pele que não estão lá; eles enfrentam uma psicose.

 VERDADE: Uma pequena porcentagem de skin pikers tem experiências psicoticas, mas não há uma correlação direta entre cutucar a pele e a psicose; os transtornos mais comuns que andam junto com Dermatillomania são Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), Transtornos de Ansiedade, tricotilomania, depressão e transtornos de personalidade. Nos casos de psicose, sendo a principal causa de cutucar a pele, o comportamento irá descontinuar quando a psicose é tratada; lembre-se, há um pequeno número de indivíduos com psicose que têm Dermatillomania como uma questão separada- é um transtorno, e não um sintoma, para estes indivíduos.



9.   MITO: Dermatillomania é uma doença inventada feita para encher o DSM (O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) -se fosse uma doença real, ele estaria lá.  
VERDADE: Por que alguém iria inventar isso? O que iria ganhar com isso? A tricotilomania (transtorno de arrancar cabelos) foi adicionado no DSM III-R enquanto cutucar a pele permaneceu um sintoma de outros distúrbios, tais como Transtorno de Personalidade Borderline, caindo sob a categoria de auto-mutilar. Ela estava escondido nos contextos de mutilação, porque causar dano na própria pele significa mutilar, mas ele não foi explorado como um distúrbio independente até mais tarde. Esta é uma razão pela qual é tão alta comorbidade com outras doenças mentais. A outra razão é que Dermatillomania afeta muito mais da vida de uma pessoa que no momento em que é reconhecido, ele já criou problemas em outras áreas da vida do indivíduo, que atribui a outras doenças mentais.


10.  MITO: Cutucar a pele é apenas um mau hábito.  
VERDADE: Por mais comportamento de cutucar a pele possa ser considerado habitual na natureza, reduzi-lo para "hábito" é doloroso para nós; quando ouvimos falar de um "mau hábito" não podemos deixar de pensar em casos de mau hábito: como para um homem de nunca colocar o assento para baixo em uma família predominantemente feminina, apesar das notificações, cortando as unhas do pé e não jogar fora os recortes em uma base regular, ou de forma consistente não limpar migalhas de um contador depois de corrigir a si mesmo um sanduíche quando está sendo dito um milhão de vezes. É melhor classificado como transtorno obsessivo-compulsivo ou mesmo um vício comportamental.
 

11.  MITO: Skin picking não é um problema sério – é superficial porque prejudica apenas a aparência. 
VERDADE: O simples ato de uma pessoa espremer algumas espinhas é inofensivo, mas a Dermatillomania  é um problema sério que afeta todas as áreas  da vida. O isolamento social e físico, pensamentos suicidas, vergonha, a perda de controle que começa ao pensar no trabalho / escola / outros pensamentos (depressivos e / ou obsessivos), e ansiedade sobre a falta de controle, sendo visto com marcas, ansiedade social, ou ansiedade generalizada. Esta é apenas uma pequena lista de como ela nos atinge emocionalmente, mas não é o único lado que é afetado.
Fisicamente estamos propensos a infecções, mesmo se mantivermos as nossas "ferramentas de cutucar" (clipes, pinças, agulhas, etc) e escolhermos as áreas limpas. Há bactérias que ameaçam a vida lá fora, que são resistentes aos antibióticos e tudo o que leva um caminho errado para entrar uma ferida antes que não há nada que você possa fazer sobre isso. Claro que estas são circunstâncias mais raras, mas há uma razão pela qual os nossos pais tinhma um ritual para nós quando ralavamos nosso joelho, que incluiu a limpeza, mertiolate e um bandaid –i magina ter que fazer isso para cada ferida todo o tempo! Ao entrar no "estado de transe" em que se dissociam e não se sentem os efeitos da dor que estamos causando, podemos (e isso está documentado) rasgar  músculos ou veias / artérias que precisam de atenção médica imediata.
Pode parecer superficial para muitos, mas quando você tem uma cicatriz que você diz que foi feito por suas próprias mãos, a vergonha e a culpa são suficientes para consumir uma pessoa.


12.  MITO: Não existe tratamento para Dermatilomania.

VERDADE: Aqui está a boa notícia - existem tratamentos para esse distúrbio. Apesar da Dermatillomania ser altamente resistente ao tratamento, existem métodos que são conhecidos para ajudar o portador. Os tratamentos mais comuns são a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), que inclui terapia de reversão de hábito e de estímulo de controle e / ou SSRI (antidepressivos) para tentar diminuir a gravidade dos impulsos. Outros métodos incluem, mas não estão limitados a, hipnoterapia, acupuntura, meditação, oração, yoga, grupos de apoio, e um programa de AA.
Uma pesquisa foi feita em um suplemento chamado N-acetilcisteína, que aumenta os níveis de gluthione no corpo, visto em um estudo para reduzir os impulsos de puxar o cabelo quando tomado em doses mais elevadas. Ele ainda não foi analisado para uso a longo prazo pelos ultimos 3 meses, por isso não é um método aprovado, mas da esperança para pessoas com esses disturbios de  comportamento.

34 comentários:

  1. Olá! Primeiramente, obrigada pelo trabalho de traduzir toda a postagem, foi muito útil pra mim e com certeza será para mais gente. Dar um nome pra isso ainda é estranho pra mim, por mais que eu conheça essa sensação há mais tempo do que eu gostaria. A maioria das pessoas ainda não consegue realmente tentar se colocar no lugar de alguém que tem algum problema mais divulgado, que se tem mais acesso a informação, imagine então a dermatilomania, que mesmo no meio profissional não se parece falar muito sobre. Nunca consegui falar com ninguém conhecido acerca disso, justamente por esse fator. Será que tu aceitarias falar comigo por email ou algo do tipo? Sei que não nos conhecemos e isso pode soar bem invasivo, então, se não se sentir à vontade, desconsidere. Obrigada pela iniciativa de criar e continuar com o blog, e, de coração, muita força com o tratamento, sei que não é fácil. Não é simples como muitos acham que sabem.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ei! Fico muito feliz com o comentário. Só quem tem sabe a dificuldade que é desde o momento de identificação do problema até o final de um tratamento, que sempre vem com diversas recaídas. Aforo receber dicas e depoimentos de pessoas que também passam por isso, assim eu não me sinto sozinha.
      O meu e-mail é dermatilomaniaca@gmail.com ... pode me enviar que por lá eu até mando o meu e-mail pessoal também.
      Eu ainda sinto muita vergonha e medo do que os outros pensam sobre a minha pele, por isso ainda tento me manter no anonimato.

      Excluir
  2. Oi! eu simplesmente adorei a postagem. Muito confortante saber que há pessoas que te compreendem. Eu tenho 19 anos, comecei com skin picking aos 12. Só agora me rendi a um tratamento psiquiatrico, mas ate agora nada adiantou. Pior do que todas as marcas é o julgamento da familia no lugar do apoio, como se isso fosse nossa culpa.
    Parabéns pela iniciativa! to contigo ;)

    ResponderExcluir
  3. Perfeito... tenho 38 anos e nunca havia ouvido falar disto.. convivo desde que nem me lembro com esse disturbio e como li acima nunca conversei sobre isso com ninguém.. vou procurar o tratamento psiquiátrico.. obrigada pela sua postagem.. foi realmente esclarecedora.

    ResponderExcluir
  4. Muito obrigada pelos esclarecimentos. É muito triste mesmo o julgamento das pessoas, mas eu as compreendo, pq só alguém que sente o desprezo na própria pele sabe como é passar por isso. É uma doença e precisamos de ajuda. Infelizmente até hoje não consegui acreditar na cura através de tratamentos até pq na minha cidade não existe ainda tratamento c evolução nessa área. Mas não vou desistir antes de tentar. Tenho esperanças. Mas confesso q é realmente triste frustante a gente ter q conviver c isso. Mas uma vez muito obrigada pelos esclarecimentos

    ResponderExcluir
  5. Tenho 22. Faço psicologia há 4 anos. Só ontem que encontrei o termo skin picker e dermatillomaniac, e venho pesquisando. Comecei com 12... Meu pai me dizia que eu estava parecendo um monstro. Tenho me esforçado bastante para parar. Minha pele é muito manchada e quase diariamente tenho um machucado novo. A acne é o meu impulso para começar... Meus pais nunca conversaram comigo sobre isso. Já fiz peelings e, é claro, manchei ainda mais minha pele porque não conseguia parar. Ontem de madrugada comprei 2 luvas de algodão... Estou entrando de férias e vou tentar usá-las durante o dia todo. Como remédio pra ansiedade, maconha e cigarro. Tirei o espelho do meu quarto. Quero tirar o espelho do banheiro, pelo menos pelos 2 meses de férias. E tentar manter minhas mãos longe do rosto.
    Não consigo exprimir o quanto é doloroso estar durante 10 anos nessa situação e não ter aparecido ninguém pra ajudar.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá. Tiro cascas de ferida do corpo e faço feridas na cabeça desde os seis anos de idade. Hoje tenho quarenta e um. Cultivei feridas na cabeça por anos a fio. Em algumas épocas da vida elas até cicatrizavam. Mas em épocas de provas, vestibular, faculdade, concurso, as feridas voltavam. Depois da maternidade, então tudo piorou. Cheguei a ter dez feridas na cabeça. Catar pele em volta das unhas também. Há uns dois anos comecei com BUP, depois escitalopran, atualmente tomo venlafaxina. Mas foi somente após iniciar com a bendita RITALINA é que eu consegui assumir o controle da situação. Com a graça de Deus atualmente meu couro cabeludo está intacto, cicatrizado, nenhuma ferida. Minha pele envolta das unhas estão atualmente controladas. Não tenho muita disciplina na manicure, se tivesse acho que estaria totalmente OK. Também faço terapia cognitivo comportamental, que está sendo fundamental nesse processo. Então, acho que devo à RITALINA + TCC terapia cognitivo comportamental, pois meu psiquiatra já reduziu pela metade a venlafaxina e na próxima consulta vai tentar suprimir para ver se a Rita sozinha segura essa. Meus parabéns e meu muito obrigada pelo blog e postagens

      Excluir
    2. Tenho tudo isso que vc descreveu... E depois da maternidade piorou..sofro, pois as pessoas me vêem como ET e piora minha situação

      Excluir
  6. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  7. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  8. Obrigada pela postagem, até hoje tenho essa compulsão, tenho 15 anos e comecei aos 6, como sou alérgica a mosquitos, pequenas feridas aparecem mais fácil que depois se transformam em cicatrizes. Sou cheia delas pelo corpo e tenho um queloide no braço, tudo causado por esse distúrbio. Realmente difícil de conviver com isso, já fui em psicólogos por mais de 8 anos e até agora não tive resultados significativos, tentarei me tratar com um psiquiatra ou com os métodos ditos. Obrigada, apesar de triste é reconfortante saber que mais alguém me entende.

    ResponderExcluir
  9. O maior problema para quem possui esse distúrbio é o fato de aceitar que tem esse problema. Eu tenho 34 anos, e fazem mais de 20 anos que não uso nada que mostre minhas pernas. Elas possuem marcas horríveis, e sei, tenho plena consciência de que fui eu quem as causou. Isso dói demais.
    Já me peguei em uma entrevista de trabalho com as mãos por dentro da calça para poder tirar uma casca de ferida. Já me atrasei pro trabalho porque acordei tarde, mas não me troquei enquanto não arranquei todas as casquinha que tinha pelo corpo. E outras milhões de situações ao longo dos anos que fizeram com que eu me tornasse uma pessoa insegura e de baixa auto estima. Esse distúrbio deveria ser mais estudado, levado mais a sério. Sonho em me livrar disso e ter uma vida normal.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Me vi neste comentário..meu Deus quanta tristeza😭😭

      Excluir
  10. muito bom esse blog,eu tenho esse ato decutucar ,mas o meu é mais nas nadegas e costas,é um tormento.Faço tratamento com o psiquiatra.

    ResponderExcluir
  11. Obrigada. É um grande alívio ver que não estou sozinha. Eu não sei o que é viver sem band aid nos dedos.

    ResponderExcluir
  12. Nossa..... eu estou muito nervosa em ver minha pele toda machucada.
    Eu pensei que eu estava sozinha nessa compulsão..... mais vejo que essa loucura realmente existe.

    ResponderExcluir
  13. Olaa bom dia quero agradecer pelo texto me ajudou bastante sempre tive essa mania horrível de cutucar espinhas e feridas e me sentir culpada dps mais fazer isso me da uma sensação de alivio no momento do ato so dps percebo hoje pela primeira vez fiquei sabendo o q é Isso e espero realmente conseguir parar todo dia de noite deito na cama e começo a pensar e cutucar perco ate o sono ate mesmo lendo sobre isso não consegui deixar de cutucar rsrs e um vicio realmente q da uma sensação de prazer...

    ResponderExcluir
  14. GALERA, descobri um remédio que diminui MUITO a coceira. Se chama N-ACETILCISTEINA. Ele, na verdade, é para tratar muco dentro dos pulmões. Não tem prescrição médica e contra-indicação. Tenho feito esse tratamento há um mês e diminuiu significantemente minha feridas. Claro que tomo junto com o ansiolítico, mas estou muito feliz com os resultados. Descobri esse remédio através de um estudo nos EUA. Tenta com seu psiquiatra. A minha conhecia o estudo e topou na hora. Segue o estudo em ingles: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3044191/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Vc sentiu uma sensação de bem estar qdo começou a tomar?

      Excluir
    2. Bruna,
      Você tem o contato da psiquiatrica? Ela é de São Paulo?

      Excluir
  15. Olá, não sei se o meu caso se encaixa na skin picker ! Eu coço muito o couro dá cabeça ! Estou sempre com a cabeça ardendo por estar o tempo todo coçando, fazendo feridas e tirando as casquinhas ! Já tentei de todo jeito me controlar e parar com isso mais parece impossível ! Gostaria muito de saber se este também seria um dos casos !?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá! Isso depende... você sente coceira ou é por puro prazer? Pode estar relacionados, assim como a dermatilomania, a um transtorno obsessivo

      Excluir
  16. Descobri que eu tenho dermatilomania há poucos dias , antes era apenas cutucando a cabeça fazendo feridas e tirando casquinhas , achava q era alergia , mais a vontade d tirar as casquinhas é insaciável, às vezes o dia todo em um único só lugar , depois comecei a cutucar a sobrancelhas, já cheguei a ficar quase nada d pelo na sobrancelha, ficava com a cabeça e sobrancelha ardendo, tendo q lavar cabelos todos os dias e agora no rosto todo , fico horas me mutilando , queixo, nariz , testa e sempre nos mesmos lugares , quero parar mais não consigo, sei q não é normal mais fico quase 24 hrs por dia cutucando meu rosto, as pontas dos meus dedos já estão feridas, cortei minhas unhas bem curtas para machucar menos , mais assim q a casquinha se forma se estou lá tirando ela e fazendo uma maior, preciso parar e não sei como, não acredito em psicologia pois já fiz vários tratamentos para outras coisas e nunca me ajudou em nada, tem dia q meus braços dão cãibras d ficar na mesma posição por horas me cutucando. Sinceramente não sei o q fazer e o q pode acabar com isso.

    ResponderExcluir
  17. Nossa, não imaginava outras pessoas com o mesmo problema. Tenho 29 anos e passo minutos coçando a minha cabeça. Tento parar, mas é difícil. Quando vou dormir muitas vezes na cama fico fazendo isso na cabeça e quando vejo já se passou quase uma hora e nada de dormir! Sempre deixo as unhas bem cortadas para evitar de fazer machucados na cabeça. Também costumo fazer isso nos braços,pois tenho umas coisinhas que parecem espinhas, mas são queratose capilar (não tem cura, só tratamento pesado a laser mesmo e deve ser bem caro). Eu vivo cutucando esas bolinhas no braços e eles estão sempre cheio de feridas :(

    Será que algum remédio ajudaria mesmo?

    ResponderExcluir
  18. Nossa. Arranco feridas do couro cabeludo desde sempre. Achei que era normal. Até pesquisei o porquê de tantas feridas...mas agora percebo que eu as causo. Tenho feridas do tamanho de uma unha. E não consigo parar de arranca-las.quando percebo já arranquei.

    ResponderExcluir
  19. É triste!!! Também tenho o problema desde que me conheço por gente mas agora ele tem um nome "dermatilomania" então sou uma dermatilomaníaca, há meses estou aguardando uma consulta no psiquiatra pelo SUS, mas acho que terei que pagar uma consulta com médico particular para iniciar um tratamento. Enquanto isso decidi fazer como no AA: só por hoje não arranquei casquinhas e não produzi mais feridas.... Vejo aqui que o número de pessoas que passam pelo mesmo problema é Grande...não estou só!
    Muito obrigada pela tradução e pelo post...
    Bj

    ResponderExcluir
  20. Agradeço por pesquisar, traduzir e compartilhar. É tudo isso mesmo. Eu tenho desde a infância e, até agora, aos 42 anos, não tinha essa noção, de que havia mais, muito mais pessoas com esse problema. O tal do "se econder". Ainda é um tabu pra mim, mas fico agradecida, um pouco aliviada e emocionada em encontrar um círculo no qual poderei me informar sobre esse assunto, os tratamentos, as possibilidades de melhora. No geral. Um forte abraço.

    ResponderExcluir
  21. Muito triste...verões e verões de calça, recusando viagens para tds lugares onde tivesse que colocar biquini. Evitando relacionamentos...e as vezes aquele alivio...ufa, parei...logo após nossa, que eu fiz!! Unhas com sangue, dor ao sentar ou colocar roupa justa. Desde os 23...atualmente com 35. Meu diagnóstico veio hj, ja faço terapia há alguns anos. Vamos nos controlar...vamos nos amar!!!

    ResponderExcluir
  22. Sofro com este transtorno desde criança. Começou com picadas de insetos eu ficava cutucando até criar feridas. Depois na adolescência tive acnes e tenho até hoje com 35 anos e nunca me livrei da ansia de ficar cutucando .Fiz vários tratamentos de pele, mas vi que o problema está na ansiedade, em depositar todos os problemas naquele pontinho da pele (naqueles). Ótimo texto. Obrigado por compartilhar. Assim podemos ver que é um problema real e não coisa de nossa mente.
    Temos que procurar tratamento...pra tudo existe uma cura.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Visite o meu blog. Lá eu falo sobre a Dermatillomania, dicas e tratamentos tanto para a pele como para a ua mente. Um espaço nosso para falar disso sem medo.
      Sofro desse problema e graças a Deus e ao tratamento tenho melhorado muito a cada dia.

      blogdebemcomoespelho.blogspot.com .


      Beijos e muita força para você!!!

      Excluir
  23. Visite o meu blog. Lá eu falo sobre a Dermatillomania, dicas e tratamentos tanto para a pele como para a ua mente. Um espaço nosso para falar disso sem medo.
    Sofro desse problema e graças a Deus e ao tratamento tenho melhorado muito a cada dia.

    blogdebemcomoespelho.blogspot.com .


    Beijos e muita força para você!!!

    ResponderExcluir
  24. Procurei isto para ver se consigo ajuda para amigos. Conheço 3 pessoas que me são mais próximas e fazem isto mesmo. Um amigo de escola, um familiar e um amigo de trabalho.
    Gostaria de os ajudar mas não sei como. Um deles foca-se apenas num ponto mas já tem uma mancha bem grande, outro foca-se nos dedos em volta das unhas. Ambos sabem do problema que têm.

    O meu colega de trabalho anda nisto á cerca de 7 anos. Nos primeiros meses notei que aquilo não era normal e em tom de brincadeira sugeri que procurasse um médico mas ele reagiu mal e não voltei a tocar no assunto mas custa ver o estado avançado que se encontra pois estou todo o dia com ele e vejo que já não consegue controlar e passa muito tempo do dia a "mutilar-se".

    Há algo que eu possa fazer sem que faça ainda pior?

    ResponderExcluir
  25. Doença difícil. Tenho há vários anos. Acho que intensificou depois que tive meus filhos, quando as responsabilidades aumentaram. Ja fui em psiquiatra, fiz anos de terapia, mas parar de me machucar... impossível. Quando fiquei mais tempo sem me picar, foi quando toda vez que colocava a mão nos machucados, orava e pedia, em nome de Jesus, pra Ele me parar. Mas, voltei... Então, gostaria de saber se alguem já fez esse tratamento com Acetilsisteina. Deu resultado?

    ResponderExcluir